domingo, 6 de fevereiro de 2011

STF tira vaga de coligação e garante posse de suplente na Câmara

O ex-deputado federal Humberto Souto (PPS-MG) retornará à Câmara após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

O tribunal concedeu liminar (decisão urgente e provisória) para que Souto preencha a vaga deixada pelo deputado Alexandre Oliveira (PPS-MG). Ele se licenciou para chefiar a Secretaria de Estado Extraordinário de Gestão Metropolitana de Minas.

No mês passado, Souto ingressou mandado de segurança para pleitear a cadeira. Ele ganhou 65,5 mil votos, o suficiente para ficar com a primeira suplência do partido.

A princípio, a Justiça Eleitoral determina que a vaga vá para a coligação --em Minas, o PPS se aliou a PSDB, DEM, PP e PR.

Há decisões, contudo, que vêm assegurando a nomeação de suplentes de partidos, e não de coligações.

O Supremo, por exemplo, aceitou pedido do PMDB e pôs um deputado do partido na vaga decorrente da renúncia do deputado Natan Donadon (PMDB-RO).

Ao conceder liminar favorável a Souto, a ministra do STF Cármen Lúcia acatou argumento de que a coligação "tem existência temporária e restrita ao processo eleitoral".

O ex-deputado --que acumula sete mandatos na Câmara desde 1975-- afirmou que "não faz qualquer sentido que a convocação para suceder um parlamentar de um determinado partido, ou mesmo para substituí-lo temporariamente, seja feita a um suplente de outro partido".

Segundo Souto, é possível que dois partidos tenham se coligado em âmbito regional e sejam adversários em nível nacional.

Disputa entre PF e Ministério Público atrasa denúncia do ''mensalão do DEM''

O escândalo do 'mensalão do DEM' no Distrito Federal, um dos maiores casos de corrupção da política brasileira, espera, há pelo menos seis meses, pela iniciativa do Ministério Público Federal de denunciar os envolvidos à Justiça. Neste período, abriu-se uma crise provocada por divergências entre os integrantes do MPF e da Polícia Federal - que na teoria são parceiros -, cabendo ao primeiro preparar uma eventual ação judicial contra os acusados. O inquérito ainda tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A Polícia Federal encerrou as investigações em abril, sete meses após a abertura do inquérito, e entregou em agosto seu relatório final no qual aponta o ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM) como o chefe de uma 'organização criminosa' para desviar recursos públicos por meio de empresas contratadas por seu governo. Não pode ser aberto processo se não for apresentada a denúncia. Isso significa que, na prática, até agora, não existe nenhum réu do caso.

O 'mensalão do DEM' ganhou repercussão nacional em novembro de 2009 por causa dos vídeos em que políticos, entre eles Arruda, recebiam dinheiro vivo oriundo de recursos públicos. De lá para cá, os investigados começaram a retomar suas atividades, alguns, inclusive, no atual governo de Agnelo Queiroz (PT). Desde então, Arruda, cassado e preso durante o inquérito, foi visto em Nova York e numa praia da Bahia.

O Estado conversou com pessoas ligadas à investigação. A Procuradoria-Geral da República, representante do Ministério Público no inquérito, considerou insatisfatório o relatório da PF. Para os procuradores, o documento tem pontos vagos e pouco avançou em relação à megaoperação policial realizada com base nos depoimentos de Durval Barbosa, delator do esquema.

Integrantes da Procuradoria reclamam, por exemplo, dos métodos da PF e da sua demora em realizar a perícia no material apreendido. Esses elementos, avaliam os procuradores, contribuíram para a demora em elaborar uma denúncia consistente à Justiça. A missão na PGR é preparar algo ainda neste semestre.

A equipe do delegado Alfredo Junqueira, responsável pelo caso na polícia, considera que cumpriu sua missão e que a 'Caixa de Pandora', nome dado à operação, é um caso encerrado na PF. Segundo um agente policial, a PF 'fez sua parte'. Os policiais não têm acesso à investigação desde abril, quando devolveram os autos à Justiça. No dia 9 de agosto, o relatório assinado pelo delegado foi enviado ao STJ.

Ânimos. A procuradora Raquel Dodge, que chefia o inquérito na PGR, mantém um contato distante e protocolar em relação ao delegado Junqueira. Desde abril de 2009 os dois não mais se falaram. Integrantes da polícia mencionam uma postura 'executiva' de Dodge frente às investigações ao ter evitado acompanhar depoimentos, entre outras diligências. Ela delegou a tarefa à PF e aos promotores locais. Aliados de Dodge lembram que é prerrogativa de um procurador seguir ou não de perto essa etapa da apuração e criticam a postura do delegado Junqueira no episódio.

Já o ministro do STJ Arnaldo Esteves, que comanda o inquérito, relata a amigos que se mantém longe do processo. Ele assumiu o caso após o colega Fernando Gonçalves, seu antecessor nos autos, aposentar-se em abril. Esteves acredita que a investigação poderá sair do STJ caso o Tribunal de Contas do DF conclua a apuração do envolvimento do conselheiro Domingos Lamoglia no escândalo. Aliado de Arruda, ele foi afastado do cargo e responde a processo disciplinar. A investigação só está no STJ porque Lamoglia tem foro privilegiado. Caso ele seja cassado, o inquérito passa a tramitar na primeira instância.

CRONOLOGIA DO 'MENSALÃO DO DEM'

27/11/2009

Operação

PF deflagra a Operação Caixa de Pandora. Escutas e vídeos flagram o então governador do DF, José Roberto Arruda, orientando seu secretário, Durval Barbosa, sobre a distribuição de propina a parlamentares e integrantes do governo. Entre os envolvidos estão o presidente da Câmara Leonardo Prudente e o deputado Rubens Brunelli (PSC) recebendo dinheiro. O caso ficou conhecido como 'mensalão do DEM'

11/12

Sem partido

Arruda se antecipa a possível expulsão do partido e resolve se desfiliar do DEM

19/1/2010

Afastamento

Justiça afasta Leonardo Prudente da presidência da Câmara Legislativa do DF. Uma semana depois, deputado renuncia ao cargo para tentar atrasar CPI da Corrupção

11/2/2010

Prisão

Arruda é preso acusado de subornar testemunhas do caso. Procurador pede intervenção no Distrito Federal. Em março, Arruda teve o mandato cassado. Dois meses depois, em 12 de abril, STJ revoga prisão preventiva e Arruda é solto

24/8/2010

Inquérito

Estado revela que Polícia Federal concluiu o relatório sobre o 'mensalão do DEM' no dia 9 de agosto. No documento, PF aponta o ex-governador José Roberto Arruda como chefe de uma 'organização criminosa' para desviar recursos públicos por meio de empresas contratadas pelo seu governo

domingo, 28 de novembro de 2010

Polícia Federal prende cunhado de ex-presidente do STJ Cesar Asfor Rocha - politica - Estadao.com.br

Uma operação da Polícia Federal prendeu na última quinta-feira Armando Campos, cunhado do ministro Cesar Asfor Rocha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele é suspeito de envolvimento num esquema de fraudes e sonegação fiscal superior a R$ 50 milhões em Fortaleza. O processo, que corre em segredo de Justiça na 11ª Vara Federal no Ceará, prendeu provisoriamente nove pessoas ontem, sendo sete no Ceará, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro.

Os acusados responderão por formação de quadrilha, crimes contra a ordem pública, contra o Sistema Financeiro Nacional, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. A investigação iniciada há dois anos teve como base um relatório da Receita Federal que desconfiou do montante movimentado pela FCA e pelo envio de R$ 15 milhões em remessas ao exterior.

A prisão constrange Asfor Rocha, em campanha por uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Pessoas próximas ao ministro minimizaram a relação pessoal entre ele e o cunhado, casado com uma irmã de Asfor Rocha, divulgando a versão de que eles não possuem um bom convívio.

Segundo o superintendente da PF no Ceará, delegado Aldair da Rocha, "o esquema criminoso funcionava através de algumas empresas, a maioria delas do Ceará, uma de São Paulo e outra do Rio de Janeiro, repassavam valores como patrocínios fictícios, fazendo uma movimentação que nós calculamos em cerca de 50 milhões de reais".

De acordo com ele, "esse dinheiro retornava para as empresas, provavelmente para formação de uma Caixa 2 e ficando apenas cerca de 1 a 3 por cento com a Federação. O dinheiro retornava em espécie e este Caixa 2 é um dinheiro sem controle e que geralmente é usado para os mais diversos ilícitos, geralmente o pagamento de propina".

Os peritos da Polícia Federal (PF) e da Secretaria da Receita Federal no Ceará (SRF) estão analisando os documentos e computadores apreendidos na Federação Cearense de Automobilismo (FCA) durante a operação batizada de "Podium". Há suspeita de sonegação fiscal superior a R$ 50 milhões que teriam entrado nos cofres da FCA de 2005 a 2008 através de contratos de patrocínios e voltaram para as empresas patrocinadoras.

No material investigado, estão contratos e planilhas das quotas de patrocínios. Os 32 mandados de busca e apreensão resultaram em 39 malotes de documentos. A ação mobilizou um efetivo de 225 agentes, sendo 160 policiais federais e 65 auditores da Receita Federal.

O advogado Hélio Leitão, que defende o presidente da FCA, Haroldo Scipião Borges, deu entrada no pedido de revogação da prisão de seu cliente, mas até a tarde de ontem o juiz Ricardo Ribeiro não tinha se manifestado. Também foi pedido o relaxamento da prisão temporária do piloto Hibernon Cisne e dos representantes de duas das sete empresas envolvidas (Marquise e Newland). O juiz também não deu despacho sobre os pedidos.

A prisão temporária dos nove presos termina na próxima segunda-feira. Todos os nove presos já prestaram depoimento. "O meu cliente não se negou a falar e disse para a Polícia Federal que toda transação foi legal. O dinheiro entrava na conta da Federação e era encaminhado para os pilotos em cheques nominais. Tudo as claras. Se daí por diante, no momento que o piloto recebe o valor havia distorção, isso nem é responsabilidade da Federação tampouco é do conhecimento da Federação", argumentou Hélio Leitão com base no depoimento de Haroldo Scipião. "Este procedimento é o mesmo adotado pela Confederação Brasileira de Automobilismo e por muitas outras federações".

O advogado dos acusados reclamou por não ter acesso ao processo. "Essa é uma antiga demanda nossa. É um grande problema a gente ter que trabalhar sem conhecer a acusação em toda sua inteireza. A gente tem acesso limitado. A parte acusada não pode ser surpreendida", diz Hélio Leitão, que foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Ceará) até o ano passado.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Veja a lista com todos os deputados federais eleitos no país

Foram definidos nesta segunda-feira (4), após a apuração de todas as urnas no país, os 513 deputados federais eleitos para a próxima legislatura de quatro anos. Veja quem são:

AC
Marcio Bittar (PSDB)
Flaviano Melo (PMDB)
Perpétua Almeida (PC do B)
Gladson Cameli (PP)
Sibá Machado (PT)
Henrique Afonso (PV)
Taumaturgo (PT)
Antonia Lucia (PSC)

AL

Renan Filho (PMDB)
Célia Rocha (PTB)
Rui Palmeira (PSDB)
João Lyra (PTB)
Givaldo Carimbão (PSB)
Rosinha da Adefal (PT do B)
Arthur Lyra (PP)
Joaquim Beltrão (PMDB)
Maurício Quintella Lessa (PR)
AM
Praciano (PT)
Rebecca Garcia (PP)
Átila Lins (PMDB)
Silas Camara (PSC)
Carlos Souza (PP)
Pauderney (DEM)
Sabino Castelo Branco (PTB)
Henrique Oliveira (PR)

AP

Vinicius (PRTB)
Professora Dalva (PT)
Professora Marcivania (PT)
Davi Alcolumbre (PRB)
Fatima Pelaes (PMDB)
Evandro Milhomem (PC do B)
Bala Rocha (PDT)
Luiz Carlos (PSDB)
BA
ACM Neto (DEM)
Lucio Vieira Lima (PMDB)
Rui Costa (PT)
João Leão (PP)
Pelegrino (PT)
Mário Negromonte (PP)
Márcio Marinho (PRB)
Felix Jr (PDT)
Afonso (PT)
Daniel Almeida (PC DO B)
Valmir Assunção (PT)
Antonio Imbassahy (PSDB)
Jutahy Magalhães Júnior (PSDB)
Zézeu (PT)
Edson Pimenta (PC DO B)
Alice Portugal (PC do B)
Waldenor (PT)
Oziel Oliveira (PDT)
Fernando Torres (DEM)
Mauricio Trindade (PR)
Geraldo Simões (PT)
João Bacelar (PR)
Arthur Maia (PMDB)
José Rocha (PR)
Claudio Cajado (DEM)
Sérgio Brito (PSC)
José Nunes (DEM)
Antonio Brito (PTB)
Erivelton Santana (PSC)
Josias Gomes (PT)
Jose Carlos Araujo (PDT)
Marcos Medrado (PDT)
Luiz Argôlo (PP)
Fabio Souto (DEM)
Roberto Britto (PP)
Amauri Teixeira (PT)
Luiz Alberto (PT)
Paulo Magalhães (DEM)
Jânio Natal (PRP)

CE

Domingos Neto (PSB)
Guimarães (PT)
Genecias (PMDB)
Anibal (PMDB)
Edson Silva (PSB)
Artur Bruno (PT)
Joao Ananias (PC do B)
Raimundão (PMDB)
André Figueiredo (PDT)
Mauro Benevides (PMDB)
Arnon Bezerra (PTB)
José Airton (PT)
Danilo Forte (PMDB)
Gorete Pereira (PR)
Vicente Arruda (PR)
Eudes Xavier (PT)
Chico Lopes (PC do B)
Padre Ze (PP)
Ariosto Holanda (PSB)
Balman (PSB)
Raimundo Matos (PSDB)
Mario Feitoza (PMDB)

DF

Reguffe (PDT)
Paulo Tadeu (PT)
Jaqueline Roriz (PMN)
Izalci (PP)
Magela (PT)
Erika Kokay (PT)
Ronaldo Fonseca (PP)
Luiz Pitiman (PMDB)

ES

Audifax (PSB)
Sueli Vidigal (PDT)
Lelo Coimbra (PMDB)
Paulo Foletto (PSB)
Rose de Freitas (PMDB)
Cesar Colnago (PSDB)
Iriny Lopes (PT)
Lauriete (PSC)
Dr. Jorge Silva (PDT)
Manato (PDT)
GO
Dona Iris (PMDB)
Rubens Otoni (PT)
Ronaldo Caiado (DEM)
Flávia Morais (PDT)
Sandro Mabel (PR)
Jovair Arantes (PTB)
João Campos (PSDB)
Armando Vergílio (PMN)
Leandro Vilela (PMDB)
Carlos Alberto Lereia (PSDB)
Roberto Balestra (PP)
Pedro Chaves (PMDB)
Leonardo Vilela (PSDB)
Thiago Peixoto (PMDB)
Sandes Junior (PP)
Vilmar Rocha (DEM)
Heuler Cruvinel (DEM)

MA

Gastão Vieira (PMDB)
Sarney Filho (PV)
Cleber Verde (PRB)
Luciano Moreira (PMDB)
Pedro Fernandes (PTB)
Waldir Maranhão (PP)
Edivaldo Holanda Junior (PTC)
Nice Lobão (DEM)
Alberto Filho (PMDB)
Pedro Novais (PMDB)
Professor Sétimo (PMDB)
Dutra (PT)
Pinto Itamaraty (PSDB)
Carlos Brandão (PSDB)
Zé Vieira (PR)
Ribamar Alves (PSB)
Hélio Santos (PSDB)
Lourival Mendes (PT do B)

MG

Rodrigo de Castro (PSDB)
Lael Varella (DEM)
Weliton Prado (PT)
Eros Biondini (PTB)
Alexandre Silveira (PPS)
Gilmar Machado (PT)
Jaiminho Martins (PR)
Toninho Pinheiro(PP)
Reginaldo Lopes (PT)
Odair Cunha (PT)
Marcus Pestana (PSDB)
Dimas Fabiano (PP)
Domingos Sávio (PSDB)
Leonardo Quintão (PMDB)
Newton Cardoso (PMDB)
Gabriel Guimarães (PT)
Carlaile Pedrosa (PSDB)
Marcio Reinaldo (PP)
Eduardo Azeredo (PSDB)
Eduardo Barbosa (PSDB)
Bernardo Santana (PR)
Antônio Andrade (PMDB)
Bilac Pinto (PR)
Miguel Correa (PT)
Padre Joao (PT)
Zé Silva (PDT)
Lincoln Portela (PR)
Aelton Freitas (PR)
Jô Moraes (PC do B)
Paulo Abi Ackel (PSDB)
Luiz Fernando (PP)
Renzo Braz (PP)
João Magalhães (PMDB)
Narcio (PSDB)
Mario de Oliveira (PSC)
Carlos Melles (DEM)
Fabinho Ramalho (PV)
Marcos Montes (DEM)
Mauro Lopes (PMDB)
George Hilton(PRB)
Paulo Piau (PMDB)
Saraiva Felipe (PMDB)
Diego Andrade (PR)
Antônio Roberto (PV)
Geraldo Thadeu (PPS)
Walter Tosta (PMN)
Leonardo Monteiro (PT)
Aracely de Paula (PR)
Ademir Camilo (PDT)
Julio Delgado (PSB)
Luis Tibe (PT do B)
Jose Humberto (PHS)
Dr. Grilo (PSL)

MS
Giroto (PR)
Reinaldo Azambuja (PSDB)
Vander (PT)
Fabio Trad (PMDB)
Geraldo Resende (PMDB)
Mandetta (DEM)
Marçal Filho (PMDB)
Biffi (PT)
MT
Wellington Fagundes (PR)
Homero Pereira (PR)
Valtenir (PSB)
Carlos Bezerra (PMDB)
Saguas (PT)
Julio Campos (DEM)
Nilson Leitão (PSDB)
Eliene Lima (PP)
PA
Wlad (PMDB)
Elcione (PMDB)
Arnaldo Jordy (PPS)
Priante (PMDB)
Beto Faro (PT)
Zenaldo Coutinho (PSDB)
Zequinha Marinho (PSC)
Lucio Vale (PR)
Nilson Pinto (PSDB)
Miriquinho Batista (PT)
Puty (PT)
Lira Maia (DEM)
Zé Geraldo (PT)
Josué Bengtson (PP)
Giovanni Queiroz (PDT)
Asdrubal (PMDB)
Wandenkolk (PSDB)
PB
Wellington Roberto (PR)
Ruy Carneiro (PSDB)
Manoel Junior (PMDB)
Wilson Filho (PMDB)
Luiz Couto (PT)
Romero Rodrigues (PSDB)
Bejamin Maranhão (PMDB)
Aguinaldo Ribeiro (PP)
Dr. Damião (PDT)
Efraim Filho (DEM)
Hugo Motta (PMDB)
Nilda Gondim (PMDB)
PE
Ana Arraes (PSB)
Eduardo da Fonte (PP)
João Paulo (PT)
Inocêncio Oliveira (PR)
Pastor Eurico (PSB)
Sérgio Guerra (PSDB)
Fernando Filho (PSB)
Mendonça (DEM)
Maurício Rands (PT)
Bruno Araujo (PSDB)
Danilo Cabral (PSB)
Gonzaga Patriota (PSB)
Wolney Queiroz (PDT)
Luciana Santos (PC do B)
Raul Henry (PMDB)
Pedro Eugenio (PT)
Silvio Costa (PTB)
Cadoca (PSC)
Augusto Coutinho (DEM)
José Chaves (PTB)
Jorge Corte Real (PTB)
Fernando Ferro (PT)
Roberto Teixeira (PP)
Anderson Ferreira (PR)
Paulo Rubem (PDT)

PI

Marcelo Castro (PMDB)
Marllos Sampaio (PMDB)
Átila Lira (PSB)
Hugo Napoleão (DEM)
Julio Cesar (DEM)
Assis Carvalho (PT)
Osmar Júnior (PC do B)
Iracema Portela (PP)
Paes Landim (PTB)
Jesus Rodrigues (PT)

PR

Ratinho Junior (PSC)
Hermes Parcianello Frangao (PMDB)
André Vargas (PT)
Alex Canziani (PTB)
Cida Borghetti (PP)
Delegado Francischini (PSDB)
João Arruda (PMDB)
Rubens Bueno (PPS)
Osmar Serraglio (PMDB)
Micheletto (PMDB)
Giacobo (PR)
Hauly (PSDB)
Nelson Meurer (PP)
Takayama (PSC)
Zeca Dirceu (PT)
Angelo Vanhoni (PT)
Dilceu Sperafico (PP)
Alfredo Kaefer (PSDB)
Eduardo Sciarra (DEM)
André Zacharow (PMDB)
Sandro Alex (PPS)
Reinhold Stephanes (PMDB)
Assis do Couto (PT)
Dr. Rosinha (PT)
Cezar Silvestri (PPS)
Lupion (DEM)
Nelson Padovani (PSC)
Edmar Arruda (PSC)
Rosane Ferreira (PV)
Leopoldo Meyer (PSB)

RJ

Garotinho (PR)
Chico Alencar (PSOL)
Leonardo Picciani (PMDB)
Vitor Paulo (PRB)
Eduardo Cunha (PMDB)
Romário (PSB)
Jandira Feghali (PC do B)
Alexandre Cardoso (PSB)
Washington Reis (PMDB)
Alessandro Molon (PT)
Jair Bolsonaro (PP)
Pedro Paulo (PMDB)
Arolde de Oliveira (DEM)
Filipe Pereira (PSC)
Hugo Leal (PSC)
Dr Aluizio (PV)
Rodrigo Maia (DEM)
Luiz Sergio (PT)
Julio Lopes (PP)
Otavio Leite (PSDB)
Stepan Nercessian (PPS)
Andreia Zito (PSDB)
Marcelo Matos (PDT)
Simão Sessim (PP)
Rodrigo Bethlem (PMDB)
Sirkis (PV)
Adrian (PMDB)
Alexandre Santos (PMDB)
Ezequiel (PMDB)
Benedita (PT)
Sergio Zveiter (PDT)
Miro Teixeira (PDT)
Glauber (PSB)
Francisco Floriano (PR)
Edson Santos (PT)
Bittar (PT)
Walney Rocha (PTB)
Dr Adilson Soares (PR)
Zoinho (PR)
Felipe Bornier (PHS)
Neilton Mulim (PR)
Dr Paulo Cesar (PR)
Liliam Sá (PR)
Aureo (PRTB)
Paulo Feijó (PR)
Jean Wyllys (PSOL)

RN

Fatima (PT)
João Maia (PR)
Henrique Eduardo Alves (PMDB)
Fábio Faria (PMN)
Felipe Maia (DEM)
Betinho Rosado (DEM)
Sandra Rosado (PSDB)
Paulo Wagner (PV)

RO

Marinha Raupp (PMDB)
Dr. Mauro Nazif (PSB)
Nilton Capixaba (PTB)
Carlos Magno (PP)
Moreira Mendes (PPS)
Lindomar Garçon (PV)
Padre Ton (PT)
Marcos Rogério (PDT)

RR

Teresa Jucá (PMDB)
Paulo César Quartiero (DEM)
Johnathan de Jesus (PRB)
Edio Lopes (PMDB)
Luciano Castro (PR)
Berinho Bantaim (PSDB)
Raul Lima (PP)
Chico das Verduras (PRP)
RS
Manuela D'Ávila (PC do B)
Beto Albuquerque (PSB)
Luís Carlos Heinze (PP)
Danrlei de Deus Goleiro (PTB)
Pimenta PT (PT)
Henrique Fontana (PT)
Osmar Terra (PMDB)
Covatti (PP)
Marco Maia (PT)
Pepe Vargas (PT)
Perondi (PMDB)
Giovani Cherini (PDT)
José Otávio Germano (PP)
Mendes Ribeiro Filho (PMDB)
Renato Molling (PP)
Marcon (PT)
Ronaldo Zulke (PT)
Afonso Hamm (PP)
Sérgio Moraes (PTB)
Nelson Marchezan Junior (PSDB)
Enio Bacci (PDT)
Elvino Bohn Gass (PT)
Fernando Marroni (PT)
Busato (PTB)
Jerônimo Goergen (PP)
Onyx (DEM)
Alceu Moreira (PMDB)
Vieira da Cunha (PDT)
Assis Melo (PC do B)
Stédile (PSB)
Dr. Alexandre Roso (PSB)

SC

Mauro Mariani (PMDB)
Esperidião Amin (PP)
Paulo Bornhausen (DEM)
João Rodrigues (DEM)
Jorginho Mello (PSDB)
Décio Lima (PT)
Pedro Uczai (PT)
Rogério Mendonça - Peninha (PMDB)
Odacir Zonta (PP)
Marco Tebaldi (PSDB)
Edinho Bez (PMDB)
Celso Maldaner (PMDB)
Onofre Agostini (DEM)
Ronaldo Benedet (PMDB)
Jorge Boeira (PT)
Luci Choinacki (PT)

SE

Valadares Filho (PSB)
Mendonça Prado (DEM)
André Moura (PSC)
Laércio Oliveira (PR)
Almeida Lima (PMDB)
Pastor Heleno (PRB)
Marcio Macedo (PT)
Fabio Reis (PMDB)
SP
Tiririca (PR)
Gabriel Chalita (PSB)
Bruna Furlan (PSDB)
Paulinho da Força (PDT)
João Paulo Cunha (PT)
Jilmar Tatto (PT)
Rodrigo Garcia (DEM)
Emanuel Fernandes (PSDB)
Zarattini (PT)
Luiza Erundina (PSB)
Ota (PSB)
Marco Feliciano (PSC)
Arlindo Chinaglia (PT)
Arnaldo Faria de Sá (PTB)
Ivan Valente (PSOL)
Edson Aparecido (PSDB)
Valdemar Costa Neto (PR)
Márcio França (PSB)
José Anibal (PSDB)
Vaz de Lima (PSDB)
Jorge Tadeu (DEM)
Antonio Bulhões (PRB)
Jonas Donizette (PSB)
Pr Paulo Freire (PR)
Missionário José Olimpio (PP)
Vicente Candido (PT)
Mara Gabrilli (PSDB)
Filippi (PT)
Carlos Sampaio (PSDB)
Janete Pietá (PT)
Vicentinho (PT)
Arnaldo Jardim (PPS)
Ricardo Berzoini (PT)
Thame (PSDB)
José Mentor (PT)
Dimas Ramalho (PPS)
Tripoli (PSDB)
Paulo Teixeira (PT)
Carlinhos Almeida (PT)
Aldo Rebelo (PC do B)
Vaccarezza (PT)
Milton Monti (PR)
Luiz Fernando Machado (PSDB)
Devanir Ribeiro (PT)
Duarte Nogueira (PSDB)
Eli Correa Filho (DEM)
Roberto Freire (PPS)
Nelson Marquezelli (PTB)
Jefferson Campos (PSB)
Dib (PSDB)
Julio Semeghini (PSDB)
Junji Abe (DEM)
Alexandre Leite (DEM)
Guilherme Campos (DEM)
Newton Lima Neto (PT)
Edinho Araujo (PMDB)
Marcelo Aguiar (PSC)
Guilherme Mussi (PV)
Otoniel Lima (PRB)
Delegado Protógenes (PC do B)
Vanderlei Siraque (PT)
Ricardo Izar (PV)
Aline Correa (PP)
Penna (PV)
Abelardo Camarinha (PSB)
Roberto De Lucena (PV)
João Dado (PDT)
Roberto Santiago (PV)
Dr. Sinval Malheiros (PV)
Salvador Zimbaldi (PDT)
TO
Júnior Coimbra (PMDB)
Eduardo Gomes (PSDB)
Agnolin (PDT)
Lázaro Botelho (PP)
César Halum (PPS)
Laurez Moreira (PSB)
Irajá Abreu (DEM)
Professora Dorinha (DEM)

Brasil cobrará dos outros países metas de redução de emissão de gases na conferência do clima

Priscilla Mazenotti

Repórter da Agência Brasil

Brasília - Na 16° Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-16), que começa na próxima segunda-feira (29), o Brasil deverá adotar um papel de cobrança de metas em relação a outros países. Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o Brasil tem feito o 'dever de casa' e, agora, pode assumir o papel de negociador na conferência.

A meta é garantir a aprovação de um pacote de medidas que envolvem a mitigação das emissões de gases de efeito estufa, o financiamento de políticas para essas reduções e a transferência de tecnologias. O governo brasileiro sabe que as negociações em alguns pontos específicos encontrarão impasses, como o que trata da segunda fase do Protocolo de Quioto, assinado em 1997, no Japão.

A primeira fase previa a redução de 5,2% nas emissões, com base nas emissões de 1990. A segunda fase prevê a redução de 20% a 40% por parte dos países desenvolvidos. Mas os debates não incluem os Estados Unidos, que se recusaram a assinar o protocolo. Para eles, as negociações são no sentido de reduzir as emissões entre 14% e 17%. Segundo a ministra, a diferença de redução na emissão para os Estados Unidos e os demais países desenvolvidos poderá criar impasses entre esses próprios países nas negociações.

Outro ponto que será de difícil negociação, segundo Izabella Teixeira, é o que trata do financiamento de políticas para a redução das emissões de gás carbônico. O Brasil é favorável à proposta de permitir que o financiamento das políticas com esse objetivo seja público. Já os Estados Unidos, por exemplo, entendem que a estratégia de financiamento não deve ficar sob a responsabilidade da convenção, mas que vá para uma estrutura parecida com a do Banco Mundial. 'Existe toda uma complexidade quando se trata de dinheiro privado. Mas vamos discutir, negociar. Prefiro entender o dinheiro privado como uma adicionalidade', disse a ministra.

Durante a COP-15, realizada em dezembro do ano passado, na capital da Dinamarca, Copenhague, os países ricos se comprometeram a repassar US$ 30 bilhões até 2012 e criar um financiamento de longo prazo para chegar a investimentos de US$ 100 bilhões anuais em 2020.

Para a ministra, a regulamentação do mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (Redd) poderá não ser aprovada na COP-16. 'Não temo o atraso [na aprovação do Redd]. Prefiro estabelecer condições sólidas', disse. 'Mas não dá para ficar esperando dez anos', completou.

Edição: Lana Cristina

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sexta-feira, 29 de maio de 2009

SENADORES RECEBEM AUXÍLIO-MORADIA MAS DEVOLVEM DINHEIRO EM PRESTAÇÕES

A Mesa Diretora do Senado confirmou, nesta quinta-feira, o pagamento do auxílio-moradia a 42 senadores, que, desde 2002, recebiam irregularmente o benefício no valor de R$ 3,8 mil, por um erro administrativo da Casa. Um ato administrativo editado naquele ano extinguiu o pagamento do auxílio aos parlamentares. O 3º secretário, Mão Santa (PMDB-PI), classificou a extinção do auxílio-moradia de “um lapso da administração do Senado”. Caso o pagamento a esses parlamentares não fosse ratificado pela Mesa Diretora, os senadores teriam que devolver aos cofres do Senado tudo que receberam desde 2002, referente ao auxílio-moradia.
Outro caso analisado pelos senadores da Mesa Diretora foi o recebimento do auxílio-moradia por três senadores que ocupam imóvel funcional: O presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), e os senadores Gilberto Goelner (DEM-MT) e João Pedro (PT-AM). Sarney informou que já determinou a devolução do dinheiro e pediu desculpas por ter informado, na véspera, que nunca teria recebido auxílio-moradia.
A 2º vice-presidente, Serys Slhessarenko (PT-MT), disse que os três parlamentares devolverão os recursos aos cofres do Senado. Essa devolução deverá ocorrer em parcelas descontadas na folha de pagamento. A Mesa também decidiu ouvir os ex-diretores do Senado, Agaciel Maia (Diretoria-Geral) e João Carlos Zobhbi (Recursos Humanos) sobre supostas participações em irregularidades administrativas praticadas durante suas gestões. Caberá ao primeiro vice-presidente, Marconi Perillo (PSDB-GO), ouvir os ex-diretores.
Outros representantes da Mesa Diretora poderão ser convidados, bem como líderes partidários. Perillo informou, entretanto, que não se trata de uma acareação entre os ex-diretores.

PROVA DO NOVO ENEM TERÁ DEZ HORAS DE DURAÇÃO, DIVIDIDAS EM DOIS DIAS

Agência Brasil
DA REDAÇÃO - Os estudantes que participarão do novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) enfrentarão dez horas de provas nos dias 3 e 4 de outubro. Serão 180 questões objetivas de múltipla escolha, 45 em cada uma das quatro provas: linguagens e códigos, matemática, ciências humanas e ciências da natureza. O edital com os detalhes da prova foi publicado hoje (28) no Diário Oficial da União.
As inscrições começam em 15 de junho e se encerram no dia 17 de julho. O processo será feito exclusivamente pela internet, no site do Enem. Pelo menos 35 das 55 universidades federais já decidiram usar o novo exame em seus processos seletivos.
Os estudantes de escolas públicas estão isentos da taxa de inscrição. Os alunos da rede privada terão de pagar R$ 35. Também ficam isentos os alunos que participaram em 2006, 2007 ou 2008 do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).
Além das questões de múltipla escolha, o aluno precisará fazer uma redação. Segundo o edital, o texto deverá ser estruturado na forma de prosa do tipo dissertativo-argumentativo sobre tema na área social, científica, cultural ou política.
No sábado, primeiro dia de exame, as provas serão de ciências da natureza e humanas, com início às 13h e encerramento às 17h30. No domingo será a vez de avaliar o conhecimento dos estudantes em linguagens e códigos, matemática e redação. Nesse dia, as provas vão começar às 13h e terminar às 18h30.
De acordo com o edital, os participantes receberão o boletim de resultados a partir da primeira quinzena de janeiro.